segunda-feira, 12 de março de 2012

Rampa construída em prédio residencial

Agora posso entrar pela porta da frente 

Em acessibilidade, é fácil perceber uma característica: a maior parte das vezes em que lugares "não públicos" são adaptados para receber cadeiras de rodas, o dono tem um parente ou um amigo cadeirante. Já é muito difícil encontrar comércios adaptados por iniciativa do proprietário, ainda mais prédios residenciais.
Meu namorado, que é cadeirante, inaugurou há um tempo atrás uma rampa em um prédio residencial, onde mora um casal de amigos nossos. Eles aproveitaram que o prédio passaria por uma reforma para pleitear a rampa para o amigo cadeirante. Antes da rampa, se fossemos visitá-los, nosso amigo tinha que tirar um carro da garagem para entrarmos com o nosso carro e ter acesso ao elevador. Ele fazia sem problemas, mas era chato ter que causar esse transtorno.
E não foi tão difícil fazer a rampa, tinha bastante espaço na faixada, que na minha opinião ficou até mais bonita. Fiquei muito feliz com a lembrança e aprovei a rampinha. E ela será útil para todos, em casos de entrar com móveis ou eletrodomésticos pesados, ou mesmo em um caso de mudança. No fim das contas, vale a pena buscar acessibilidade, independente de ter parente ou amigo cadeirante. E os cadeirantes devem incentivar a todos para que tornem seus prédios acessíveis.
Afinal, todos ganham quando é instalada uma rampa, principalmente se for definitiva como no caso do nosso amigo.

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